Todos nós sabiamos que este dia eventualmente chegaria. É inevitável como a morte, o azedar do leite ou o golo de belo-efeito.
Em breve disponibilizarei a morada do meu novo website que, escandalosamente, será um "apartado".
Para quem não sabe, e para quem sabe e está neste momento a perder a paciência por estar a ler algo que já sabe enquanto poderia estar a fazer coisas bem mais produtivas como ler o blog vanguardista do
Francisco Matos e Silva (constantemente irritado pela minha tendência a comentar blogs anónimamente - acabei de anular o meu já frágil anonimato, mas na legítima esperança de que ninguém leia este blog, manterei essa mania), irei em Janeiro próximo para Nova Iorque. Não porque está lá o José Maria Norton, ex-estrela dos "morangos" (chiu zeca, é só por uma questão de aparências, sabes bem que só vou para confraternizarmos, não fiques assim!), mas sim porque é em Nova Iorque que as estrelas mais cintilantes brilham e eu jamais deixei cair no esquecimento o meu recorrente desejo de me cruzar acidentalmente com o Danny DeVito, como quem não espera todos os dias à porta do seu escritório, e de nos apaixonarmos loucamente. Rumo a isso, iniciarei nestes últimos meses em Portugal um processo de homossexualização.
Sumarizando (quão erótico é o uso do gerúndio?): vou para Nova Iorque 3 meses, depois vou para Londres 3 meses e... começarei a trabalhar. Sim, sei que é um dos sinais do apocalipse, mas sou egoísta.
Site do Matos e Silva é vanguardista? pergunta J.P. Simões, e com total razão dada a mútua ignorância existencial. Sim, numa altura em que cada indivíduo do globo se tenta destacar da grande massa humana que invadiu a internet, Matos e Silva renega às convenções regentes e faz aquilo que se pode considerar um blog perfeitamente banal, com letras e imagens. Fala-nos da Bimbi, fala-nos do Mourinho, fala-nos dele próprio! Será necessário ser-se um génio para entender a inversão conceptual engendrada por este rapaz d'óculos? se eu entendi, claramente que não. Ou será falsa modéstia?
Deixo-vos com um pensamento de Neil Diamond, cuja obra "His 12 Greatest Hits" está disponível faz agora demasiado tempo: