Gerard Doustraat, 132-1
Olá.
Já cheguei a amsterdão. Chove incessantemente. Cheira a ganza. A minha casa é óptima. Abraços.
Afinal tenho mais 5 minutos para escrever, pelo que vou dar um cheirinho daquilo que foram estes primeiros dias. O vôo para cá foi suportável, mesmo com uma escala de 4 horas em Madrid. Vim na companhia de Sofia Pereira, que veio à Holanda apresentar o portfolio a ateliers de arquitectura. A ela, muitos parabéns, pois a viagem foi bem sucedida.
Chegado à Holanda, comboio até à central station de amsterdão. Para variar, comprei um bilhete errado: aparentemente studeentkaardensteinpristen (recriação irreal do nome) não é bilhete para estudante. No entanto, fiz-me de parvo e vim em 1ª classe. Chegado ao centro da cidade, monhés. Milhares de monhés até onde o olho alcança. Os emigrantes marroquinos e sabe-se lá mais de onde são imensos aqui. Todos eles têm um taxi ou um restaurante. Alguns, quem sabe, têm ambos. 30 taxistas à conversa e nenhum se dignava a tirar-me da chuva, a mim e às minhas 3 malas, e a levar-me a casa. Cabrões. Finalmente algum se dignou a prestar-me atenção e pusemo-nos a caminho.
Hoje em dia qualquer um pode ser taxista: este senhor não fazia a mínima ideia onde era a minha rua. Mesmo tendo GPS, deixou-me a milhas da mesma, depois de ter subido passeios para entrar em estradas de circulação proíbida, de ter mandado muita gente para um certo sítio e de eu ter perdido a paciência: "leave me here, can't be that far away". Julgava eu. Olhei para o lado da estrada onde o número era o 151. Em Portugal, segundo sei, os números de ambos os lados da estrada costumam estar mais ou menos próximos. Aqui, aparentemente, não. 151 do lado de lá, 280 deste lado. A chover, lá tive que andar uns bons 5 minutos com as malas todas atrás. Chegado a casa, larguei as malas e fui acabar de ver o arsenal liverpool. Cheguei lá em cima do apito final, voltei para casa e adormeci na cama. Emocionante.
Dia seguinte, mudar a disposição da mobilia no meu quarto. Mas antes, a casa: É um prédio castiço de 3 andares. No primeiro está uma loja de música que costuma animar a nossa sala com sons de saxofone. Ao lado da loja está a nossa porta que, ao ser aberta, dá directamente para umas escadas íngremes que nos levam à sala de estar. Enorme, com 2 sofás, televisão e mesa de jantar. Cozinha decente e um género de varanda lá atrás. No centro da sala, encostado a um dos lados, umas instáveis escadas em caracol para o 2º andar, onde em frente temos a casa de banho, à esquerda um quarto e à direita outro, o meu. Estamos muitíssimo bem instalados. A casa é boa e está localizada num sítio óptimo: lojas e tudo o que precisamos. Na rua atrás de nossa casa, de 2ª a sábado há um mercado onde podemos comprar de tudo, desde pilhas e casacos até fruta e peixe do dia.
As aulas são nas agências, puxadas segundo ouvi dizer. Em breve colocarei aqui fotografias.
Para já, 2 pessoas já marcaram visita. Estou disponível para acolher quem quiser.
Hoje comprei bilhetes para os concertos aos quais posso ir, nos 2 meses e meio que cá estarei. A saber:
11/1 - The Magic Numbers
18/1 - Ed Harcourt
28/1 - Isobel Campbell & Mark Lanegan
31/1 - Badly Drawn Boy
8/2 - Clap Your Hands Say Yeah!
16/2 - The Album Leaf
21/2 - The Decemberists
25/2 - Explosions In The Sky
1/3 - JET
Não vou poder ir ao Jason Molina, pois no início de Fevereiro estou em Portugal para o casamento do Duarte Castro, mas assim, de certo modo, vingo-me dos 6 meses em Miami em que só fui ao concerto dos Death Cab For Cutie.
T-xau.
L
Já cheguei a amsterdão. Chove incessantemente. Cheira a ganza. A minha casa é óptima. Abraços.
Afinal tenho mais 5 minutos para escrever, pelo que vou dar um cheirinho daquilo que foram estes primeiros dias. O vôo para cá foi suportável, mesmo com uma escala de 4 horas em Madrid. Vim na companhia de Sofia Pereira, que veio à Holanda apresentar o portfolio a ateliers de arquitectura. A ela, muitos parabéns, pois a viagem foi bem sucedida.
Chegado à Holanda, comboio até à central station de amsterdão. Para variar, comprei um bilhete errado: aparentemente studeentkaardensteinpristen (recriação irreal do nome) não é bilhete para estudante. No entanto, fiz-me de parvo e vim em 1ª classe. Chegado ao centro da cidade, monhés. Milhares de monhés até onde o olho alcança. Os emigrantes marroquinos e sabe-se lá mais de onde são imensos aqui. Todos eles têm um taxi ou um restaurante. Alguns, quem sabe, têm ambos. 30 taxistas à conversa e nenhum se dignava a tirar-me da chuva, a mim e às minhas 3 malas, e a levar-me a casa. Cabrões. Finalmente algum se dignou a prestar-me atenção e pusemo-nos a caminho.
Hoje em dia qualquer um pode ser taxista: este senhor não fazia a mínima ideia onde era a minha rua. Mesmo tendo GPS, deixou-me a milhas da mesma, depois de ter subido passeios para entrar em estradas de circulação proíbida, de ter mandado muita gente para um certo sítio e de eu ter perdido a paciência: "leave me here, can't be that far away". Julgava eu. Olhei para o lado da estrada onde o número era o 151. Em Portugal, segundo sei, os números de ambos os lados da estrada costumam estar mais ou menos próximos. Aqui, aparentemente, não. 151 do lado de lá, 280 deste lado. A chover, lá tive que andar uns bons 5 minutos com as malas todas atrás. Chegado a casa, larguei as malas e fui acabar de ver o arsenal liverpool. Cheguei lá em cima do apito final, voltei para casa e adormeci na cama. Emocionante.
Dia seguinte, mudar a disposição da mobilia no meu quarto. Mas antes, a casa: É um prédio castiço de 3 andares. No primeiro está uma loja de música que costuma animar a nossa sala com sons de saxofone. Ao lado da loja está a nossa porta que, ao ser aberta, dá directamente para umas escadas íngremes que nos levam à sala de estar. Enorme, com 2 sofás, televisão e mesa de jantar. Cozinha decente e um género de varanda lá atrás. No centro da sala, encostado a um dos lados, umas instáveis escadas em caracol para o 2º andar, onde em frente temos a casa de banho, à esquerda um quarto e à direita outro, o meu. Estamos muitíssimo bem instalados. A casa é boa e está localizada num sítio óptimo: lojas e tudo o que precisamos. Na rua atrás de nossa casa, de 2ª a sábado há um mercado onde podemos comprar de tudo, desde pilhas e casacos até fruta e peixe do dia.
As aulas são nas agências, puxadas segundo ouvi dizer. Em breve colocarei aqui fotografias.
Para já, 2 pessoas já marcaram visita. Estou disponível para acolher quem quiser.
Hoje comprei bilhetes para os concertos aos quais posso ir, nos 2 meses e meio que cá estarei. A saber:
11/1 - The Magic Numbers
18/1 - Ed Harcourt
28/1 - Isobel Campbell & Mark Lanegan
31/1 - Badly Drawn Boy
8/2 - Clap Your Hands Say Yeah!
16/2 - The Album Leaf
21/2 - The Decemberists
25/2 - Explosions In The Sky
1/3 - JET
Não vou poder ir ao Jason Molina, pois no início de Fevereiro estou em Portugal para o casamento do Duarte Castro, mas assim, de certo modo, vingo-me dos 6 meses em Miami em que só fui ao concerto dos Death Cab For Cutie.
T-xau.
L
4 Comments:
tens uma semana para te ambientares ;)
'braços
eu nasci ambientado, nabo.
tou à tua espera.
vinde.
O quanto anseávamos por este post da chegada!
Por acaso não compraste bilhetes para os "Bend Your Knees Slightly and Say Hurray?"
Boa estadia.
conheço zero desses senhores, mas se vo ce me ce gosta...
Eu tou de partida para a China dia 27 mas paro em Londres, se nao iamos almoçar no terminal 12.
abc silva
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