Miami Beach, a apresentação
Miami Beach... se a minha chegada a Madrid já tinha sido atribulada, acabei de subir mais um degrau nesse grande escadote de unhas dos pés por cortar.
Aterrei já era noite, enfiei-me um táxi e cheguei à porta do prédio onde era suposto ter uma cama para dormir já eram umas 9h30 da noite. Algo surpreendentemente, dado que eu tinha dito que chegava exactamente a essa hora e para me tentarem esperar de modo a me darem uma chave, ninguém estava em casa. Não vou entrar em grandes pormenores, mas ao fim de uma hora, alguns telefonemas da cabine e bastantes quarters gastos, lá resolvi ir para um hotel, tendo deixado mensagem no telemóvel da dona da casa para que estivesse em casa no outro dia ao meio dia (presumi que tivesse ido sair).
No dia seguinte, nada. A minha amiga mexicana (roommate da desaparecida), cuja cama eu fiquei de ocupar nos 15 dias seguintes pois ela já tinha pago a casa e não a ia ocupar, para além de organizar tudo isto, ainda me disse que tinha um amigo chamado Louis no apartamento 211, mesmo ao fundo do corredor. Achei que já que não tinha cama, pelo menos um sitio para me sentar um bocado e quiçá deixar as malas que muito me vinham a pesar desde a noite anterior. Bati à porta... passado 1 minuto percebi que acordei um senhor de raça africana cujo cão queria vingar por tamanha ofensa. Novamente, nada correu como era suposto. Só que, ao voltar para trás nesse mesmo corredor, ouvi um brasuca a falar ao telemóvel e pensei: Louis... Luís... siga bater à porta. E foi assim que conheci o carioca Luís e o sueco Michael, os meus primeiros 2 amigos em Miami. Ficaram com as minhas malas enquanto procurei casa nos 2 dias seguintes.
à posteriori vim a saber que as miudas combinaram tudo mal, foi cada uma para seu lado e devolveram as chaves ao senhorio...
Isto assim até pode nem parecer muito complicado, mas quando juntarem ao batido a total desorientação, o ter de andar a pé literalmente quilómetros de malas atrás, o calor humido (quando cheguei achava que era por estar na garagem do aeroporto, mas não, isto é um bafo insuportável que, combinado com o ar condicionado gelado dentro de todos os sítios, oferece às nossas gargantas um choque térmico fatal), o dinheiro gasto, o desconforto de estar o dia inteiro na rua sem um poiso....
Mas não seja por isso, depois de 2 dias à procura de casa, de andar feito maluco pelos quarteirões todos à volta da escola com o sol abrasador a bater-me na moleirinha, lá encontrei uma boa casa, que mais parece um hotel.
Vivo nas torres Mirador (www.miradorsouthbeach.com) e partilho a casa com um génio informático chamado Avi, israelita. Tenho tv por cabo, 4 colchões na cama e não posso cozinhar porco, que mais poderia um jovem imigrante luso desejar?
Primeiras impressões de Miami Beach? É um local ideal para passar 2 semaninhas de férias. Caro que dói, superficial que faz cócegas, toda a gente é altamente atlética e guia carrões – Porsches e Jaguares são comuns como Golf’s e Uno’s. No dia que cheguei à noite então, fiquei doido: parecia tirado directamente de um videoclip de hip hop, só mexicanos, africanos, todos nos carrões de janela aberta, com os tank tops vestidos e a música no máximo. E eu, pequenino, perdido, com as malas às costas, senti-me mais deslocado do que nunca.
Mas o mais difícil já passou, já mobilei o quarto e dia 3 começo as aulas, logo as perspectivas são animadoras para estes 6 meses que cá vou passar. Repito: isto para passar 2 semaninhas de férias é genial, e digo isto sem ainda ter visto a praia nem ter posto a pata na minha piscina: quem me quiser vir visitar não se vai arrepender!
Aterrei já era noite, enfiei-me um táxi e cheguei à porta do prédio onde era suposto ter uma cama para dormir já eram umas 9h30 da noite. Algo surpreendentemente, dado que eu tinha dito que chegava exactamente a essa hora e para me tentarem esperar de modo a me darem uma chave, ninguém estava em casa. Não vou entrar em grandes pormenores, mas ao fim de uma hora, alguns telefonemas da cabine e bastantes quarters gastos, lá resolvi ir para um hotel, tendo deixado mensagem no telemóvel da dona da casa para que estivesse em casa no outro dia ao meio dia (presumi que tivesse ido sair).
No dia seguinte, nada. A minha amiga mexicana (roommate da desaparecida), cuja cama eu fiquei de ocupar nos 15 dias seguintes pois ela já tinha pago a casa e não a ia ocupar, para além de organizar tudo isto, ainda me disse que tinha um amigo chamado Louis no apartamento 211, mesmo ao fundo do corredor. Achei que já que não tinha cama, pelo menos um sitio para me sentar um bocado e quiçá deixar as malas que muito me vinham a pesar desde a noite anterior. Bati à porta... passado 1 minuto percebi que acordei um senhor de raça africana cujo cão queria vingar por tamanha ofensa. Novamente, nada correu como era suposto. Só que, ao voltar para trás nesse mesmo corredor, ouvi um brasuca a falar ao telemóvel e pensei: Louis... Luís... siga bater à porta. E foi assim que conheci o carioca Luís e o sueco Michael, os meus primeiros 2 amigos em Miami. Ficaram com as minhas malas enquanto procurei casa nos 2 dias seguintes.
à posteriori vim a saber que as miudas combinaram tudo mal, foi cada uma para seu lado e devolveram as chaves ao senhorio...
Isto assim até pode nem parecer muito complicado, mas quando juntarem ao batido a total desorientação, o ter de andar a pé literalmente quilómetros de malas atrás, o calor humido (quando cheguei achava que era por estar na garagem do aeroporto, mas não, isto é um bafo insuportável que, combinado com o ar condicionado gelado dentro de todos os sítios, oferece às nossas gargantas um choque térmico fatal), o dinheiro gasto, o desconforto de estar o dia inteiro na rua sem um poiso....
Mas não seja por isso, depois de 2 dias à procura de casa, de andar feito maluco pelos quarteirões todos à volta da escola com o sol abrasador a bater-me na moleirinha, lá encontrei uma boa casa, que mais parece um hotel.
Vivo nas torres Mirador (www.miradorsouthbeach.com) e partilho a casa com um génio informático chamado Avi, israelita. Tenho tv por cabo, 4 colchões na cama e não posso cozinhar porco, que mais poderia um jovem imigrante luso desejar?
Primeiras impressões de Miami Beach? É um local ideal para passar 2 semaninhas de férias. Caro que dói, superficial que faz cócegas, toda a gente é altamente atlética e guia carrões – Porsches e Jaguares são comuns como Golf’s e Uno’s. No dia que cheguei à noite então, fiquei doido: parecia tirado directamente de um videoclip de hip hop, só mexicanos, africanos, todos nos carrões de janela aberta, com os tank tops vestidos e a música no máximo. E eu, pequenino, perdido, com as malas às costas, senti-me mais deslocado do que nunca.
Mas o mais difícil já passou, já mobilei o quarto e dia 3 começo as aulas, logo as perspectivas são animadoras para estes 6 meses que cá vou passar. Repito: isto para passar 2 semaninhas de férias é genial, e digo isto sem ainda ter visto a praia nem ter posto a pata na minha piscina: quem me quiser vir visitar não se vai arrepender!
5 Comments:
Lavas, que recordações que me trazes! A sensação é mesmo essa! Sais do aeroporto e quase tens dificuldade em respirar de tão húmido que é! Quero depois a tua descrição das praias, com uma casa baywatch a cada dois passos, helicópteros, motas, bicicletas da polícia a vigiar cada metro cúbico de areia. abraços!
Aproveita grande Lavagante!!
Lavas... só agora fui ver o site do teu condomínio... e fiquei doido!! Vives mesmo nestes prédios que aparecem nas fotos? Mesmo à beira mar? Com marina à porta de casa?
Yes, John Elevation, my house is on the 11th floor, middle building, facing the kick ass view!
não vou comentar nada a nao ser q conheço bem esse calor.... achei que ia morrer quando se abriram em par as portas do aeroporto directamente para a humidade mais....mais.... colante que conheçi até hoje. ai amor como te entendo!!!
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