Downtown Miami
Como já referi no post anterior, Miami é uma cidade de contrastes. E este post é sobre o lado escuro de Miami, mais propriamente quando se sai de South Beach e se atravessa a ponte em direcção a downtown. Em mais um projecto fotográfico, empreendi uma cruzada individual pela Miami triste, que não aparece nos videoclips nem tem neons a cada 5 metros.
Andei, sem exagero, uns 7 kms ao logo de 6 horas. Vi e atravessei zonas inacreditavelmente pobres, muitas das quais nem tenho em fotografia. São sítios que normalmente rodeamos para não ter de suportar. Mas em Miami zonas ricas e pobres andam de mãos dadas: a mão do rico com uma luva, claro está, há que evitar o contacto directo. É mesmo assim: em downtown, bairros abandonados com enormes armazéns desertos e com sem-abrigos a cada esquina. Tudo com péssimo aspecto, triste e cabizbaixo. Sem se saber bem como, lado a lado com tudo isto aparece um complexo de apartamentos de luxo e, saíndo dos altos portões de metal reforçado, uma senhora num Bentley passa por entre os sujos mendigos sentados nos passeios. Isto é Miami.
Andei, sem exagero, uns 7 kms ao logo de 6 horas. Vi e atravessei zonas inacreditavelmente pobres, muitas das quais nem tenho em fotografia. São sítios que normalmente rodeamos para não ter de suportar. Mas em Miami zonas ricas e pobres andam de mãos dadas: a mão do rico com uma luva, claro está, há que evitar o contacto directo. É mesmo assim: em downtown, bairros abandonados com enormes armazéns desertos e com sem-abrigos a cada esquina. Tudo com péssimo aspecto, triste e cabizbaixo. Sem se saber bem como, lado a lado com tudo isto aparece um complexo de apartamentos de luxo e, saíndo dos altos portões de metal reforçado, uma senhora num Bentley passa por entre os sujos mendigos sentados nos passeios. Isto é Miami.
No meio de quarteirões degradantes, cheios de mendigos e fábricas abandonadas, um anúncio da Jaguar.
Devo ter um íman de mendigos, pois não foi um caso isolado um deles, enquanto eu passava de máquina ao pescoço, ter-me abordado e permitido que eu o fotografasse.
Uma tentativa duma "fotografia artística com mensagem", e um bom exemplo da pobreza subjacente a cada esquina.
3 Comments:
Ao menos podes passear com a máquina ao pescoço
Não vou dizer que não achei que tava a arriscar ficar sem máquina, mas depois pensei "a máquina é da minha irmã, who cares?"
E tb tava com um ar de fotojornalista, logo com um enorme poder interventivo, e qual dos mendigos quereria meter-se com alguém assim?
Lavas, muito interessante!! Tás a mostrar o teu lado sensivel, certo??
Tens mesmo que comprar um reflex digital... vou investigar os preços por aqui! Mas fala com o teu professor e diz-me que máquina queres...
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