23.4.06

Nougat, 3 100

Quem já foi a um jogo da bola sabe do que fala o título. Quem não foi a um jogo da bola pode saber do que fala o título, como também pode estar dentro de um fundo poço de rica ignorância mineral. Peço perdão, mas não tenho cordas à mão.

Este é o post inaugural duma linha que decidi abrir, chamada, claro está, Nougat 3 100, e que tem por missão largar aqui algumas fotos nostálgicas para que os meus queridos amigos tenham um incentivo extra em visitar o blog: quem quer saber de mim, o que ando a fazer e como estou, lendo, se se pode falar comigo no messenger? Ninguém. Quem quer ver fotos marcantes da nossa vida conjunta ao longo da última década juntos? Ninguém. No entanto, para ocupar espaço, vou fazê-lo.

Ora isto passou-se no nordeste brasileiro, como podem ver pela sujidade na planta dos meus pés. Havia um slide que se apresentava como muito pouco interessante: fazia-nos percorrer 25 metros para nos entregar a um pequeno lago. De modo a criar a emoção, a polémica e também o burburinho, eu e Duarte Castro decidimos envergar por uma modalidade virgem: o gay slide. O sucesso, tremendo, dado que nenhum de nós se safou com miúda alguma durante a viagem toda!


Quem conhece esta fotografia sabe que ela dispensa apresentações: foi eleita a foto do ano por 4% das leitoras da super jovem e foi tirada num cabeleireiro em Praga, quando optamos por seguir as nossas vidas pela via marginal, sentindo na pele o que é ser olhado de lado, o que é ser olhado de cima, e o que é ser olhado em 2d. A formação inicial, esquerda para a direita: Lourenço Cunha Ferreira, Francisco Matos e Silva, Pequena Ogre Checa que não falava inglês, Manuel Braga.

Sorry man, that rabicho's got to go!

Eu e Duarte Castro, momentos antes de procedermos à execução da pena capital à qual o rabicho de Francisco Cansado Carvalho foi sentenciado. Penteados drásticos exigem medidas drásticas, já dizia João Rollo.


E pronto, assim se termina um primeiro fascículo de Nougat 3 100. Come back soon for more! (Peço desculpa pelas incursões desnecessárias pela língua inglesa, mas é apenas um warm up - ops, outra vez! - para a minha ida para Miami. Aviso que serão mais frequentes, e toda e qualquer expressão que eu venha a aprender será aqui esfregada na cara dos meus leitores, que poderão não apenas ver este site como um modo de saber de mim, como uma deliciosa aula de inglês corrente).

22.4.06

South beach, Miami

E aqui deixo as primeiras imagens sacadas da internet da cidade que será a minha morada até dezembro próximo.

Ocean Drive

idem

Exemplos da famosa Art Deco

Vou chegar na época dos furacões...


Em breve será real, o calor levar-me-á à loucura e os posts serão terríveis e terão pouco vocabulário e nenhuma pontuação, pois o suor nos olhos não me permitirá mais do que um vago e incoerente discurso sobre pares de tetas de silicone de meninas de baywatch ao vivo e a escassos metros de distância mais ou menos como está a acontecer agora com esta parte final do post abraços a todos sempre vosso!

Valência, festival cdec

Prezados leitores,

por ocasião do octagésimo aniversário da senhora minha avó, cuja face resplandesceu perante a festa surpresa que os meus pais e tios lhe prepararam, tive que me deslocar à terra mãe Lisboa, no passado 30 de Março.

Por ocasião do festival anual do clube dos criativos de espanha (cdec), tive que me deslocar à cidade de valência no dia seguinte, ficando na referida localidade de sexta a segunda feira.

A cidade, apetitosa, acolhedora, tem praia, tem história, tem zonas modernas; como muitos -que não eu- poderiam dizer, "tásse bem". O festival? assim assim. Mas, somando o bar aberto e o festão, dou-lhe um assim assim plus.


Local da foto, cidade das artes e ciências no sudeste da cidade, fora do centro histórico.

da esquerda para a direita: imensa gente da aula na noite de valência.

Irene, Blanca, Saul e eu na festa do cdec.

Nacho, Javi, eu, Mário e Irene. Ou é a mesma festa ou eu sou porco.

Quique e eu ja nos finais de festa, prontos para entrar a explorar a noite valenciana, porque somos muito malucos e gostamos de beber copos e falar com garotas pela noite, com a confiança (e bafo) gerada por esses mesmos copos bebidos.


E assim faço, de certo modo, o meu post de despedida de Madrid, ironicamente em Valência. Bons tempos, de facto, serão recordados nostalgicamente mas, no entanto, sem o derramar de lágrima. Hasta luego mis amigos, ha sido un placer!!

17.4.06

Viragem a Ocidente

Prezados leitores,

Por norma, sei que qualquer plano meu, com o avançar do tempo, tem incrementada tendência ao desmoronamento e a mutar-se em algo que não tem necessáriamente ligação directa com o seu predecessor.

Ora após 6 agradáveis meses em Madrid, cidade interessante mas que acabou por não me apaixonar, dei por mim saturado e à procura de algo novo. Contactos com os "bosses" do meu curso de 2 anos, levaram-me a eleger como destino para os próximos 6 a solarenga South Beach, Miami.

Assim sendo, e após uma paragem sabática de 2 meses que vou exercer agora, em meados de Junho estarei já à procura de casa (e se o visto me deixar, trabalho) na terra que é mundialmente conhecida pela Art Deco.

Sol, calor e silicone serão obstáculos ao ideal desenvolver das minhas capacidades criativas, mas com as aulas e o possível trabalho em part-time, não terei muito tempo para aproveitar tudo o que de artificial a cidade tem para me oferecer.

Para os interessados, em Dezembro (dependendo se a minha viagem pelas Ásias com o João Ascensão se confirma ou não...) estarei de volta a Portugal, para uma breve passagem natalícia onde exibirei em primeira mão o meu bronze americano. Entretanto quem quiser vir ter comigo à Flórida, please do!

O plano depois destes 6 meses... Será que vale mesmo a pena escrever aqui algo, que certamente não terá qualquer ponto coincidente com o que realmente sucederá na altura? Só para o caso, estou seriamente a pensar em passar pelas seguintes cidades: Moscovo (porque o meu companheiro de quarto alemão está lá agora e não pára que me dizer coisas boas e de me envenenar a mente com desejos soviéticos), Shangai (porque o supracitado Ascensão está lá e também diz que aquilo é fascinante e altamente recomendado), e São Paulo (porque o meu querido amigo Manuel Xara Brasil está lá a trabalhar no duro e mesmo assim encontra motivação para ir sair 3 ou 4 vezes por semana).

Tendo Amsterdão ficado pela estrada das meras opções, São Francisco e Nova Iorque são alternativas de peso que terei de considerar na altura, pois a minha colocação nestes sitíos depende não só da minha vontade, como também da disponibilidade para me receberem e do nível dos meus trabalhos.

Bye!
Your's truly,
Lourenço